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20/05/2015

7 recomendações para o uso consciente do crédito

Sua saúde financeira depende da forma como você gerencia suas contas e utiliza alguns recursos, como o crédito. É importante conhecer as condições e os custos envolvidos em cada operação. Seja consciente!
A facilidade do crédito não é ruim e não se pode, sempre, tratar o crédito como sinônimo de inadimplência. No entanto, usar o crédito de forma consciente significa planejar o uso do dinheiro, avaliando a real necessidade do consumo e analisando as condições de contratação do crédito.
1 - Fique sempre atento à educação financeira
Assim como os princípios de educação básica que aprendemos com nossos pais e no convívio em sociedade, o processo de educação financeira deve fazer parte do nosso dia-a-dia, bastando interesse e um pouco de disciplina. O ponto principal é simples: buscar, obter e absorver informações que possam fazer a diferença quando administramos nossa vida financeira. Desde pequenas dicas de como controlar nosso orçamento, até um conhecimento mais detalhado sobre produtos de investimento, o horizonte é amplo. 
Convencido? Listamos abaixo os dois principais objetivos da educação financeira:
• Permitir que possamos melhorar nossa qualidade de vida: saber como tratar melhor o nosso dinheiro não é um fim, mas sim um meio para atingirmos   nossos sonhos;
• Garantir condições para que possamos usar nossa renda de forma eficiente.
2 - Entenda a diferença entre renda e financiamento
Um dos erros mais comuns das pessoas na hora de administrar suas finanças é incluir o limite de cartão de crédito ou de cheque especial como uma maneira de equilibrar o orçamento. 
Mas, na verdade, isso pode funcionar somente durante um curto período de tempo, pois não se pode confundir crédito com renda. Os limites do cheque especial e do cartão de crédito funcionam como fonte de renda somente para as empresas que oferecerem estes serviços, como bancos ou financeiras.
Tomar dinheiro emprestado, seja na forma de utilização do limite do cheque especial e do cartão de crédito ou de qualquer outra maneira, não aumenta as suas receitas. Em certo momento, você terá que pagar isso de volta: o que tomou emprestado não corresponde a uma receita efetiva.
3 - Cuidado com as compras parceladas
Uma das saídas utilizadas por grande parte das pessoas, para tentar equilibrar o orçamento mensal, é comprar parcelado. Hoje em dia é possível comprar praticamente tudo dessa forma, seja usando cheque, cartão de crédito ou crediário oferecido pelos próprios lojistas.
Se, por um lado, isso pode evitar um desequilíbrio nas contas no primeiro momento, pode, por outro lado (dependendo das condições obtidas no parcelamento), criar dificuldades no futuro. Portanto, antes de parcelar, vale a pena analisar com cuidado as condições e o impacto da alternativa em suas finanças.
4 - Endividamento: até quanto você pode tomar empréstimo?
mesmo que as condições oferecidas por uma determinada linha de crédito sejam atrativas, você precisa verificar se ela se enquadra à sua realidade financeira. assim, avalie qual o peso da prestação no seu orçamento.
De forma geral, a “regra de ouro” do financiamento é evitar que a parcela que você irá pagar mensalmente ultrapasse 25% da renda mensal bruta da família. esse é o número que muitas instituições financeiras utilizam na concessão de crédito, pois, afinal de contas, uma exposição maior pode aumentar o seu risco de crédito, o que não é bom para você, nem para quem está emprestando os recursos.
porém, muitas vezes você precisa ser ainda mais cuidadoso. mesmo que a prestação comprometa uma parcela inferior a 25% do seu orçamento, avalie o quanto dele já está comprometido, e se você realmente tem como absorver esse gasto extra.
5 - Atenção à segurança na tomada de crédito
É preciso muita atenção às soluções milagrosas de crédito. Tudo tem um custo e o dinheiro que lhe é oferecido de maneira rápida e prática deverá ser pago em determinado tempo e, o mais importante, com uma correção, calculada pelas taxas de juros.
Uma vez concedida a linha de crédito, seu desafio seguinte é conseguir honrá-la. 
Algumas recomendações:
• Pague prontamente as parcelas.
• Informe ao credor, se não puder realizar seus pagamentos.
• Não ultrapasse o limite de crédito estabelecido por seu credor.
• Não venda os bens adquiridos com o crédito antes de pagar completamente o credor.
6 - Reduza o prazo de pagamento de dívidas
As taxas de juros existem para corrigir o valor do dinheiro no tempo. Vamos a um exemplo: se você fizesse hoje um empréstimo no valor de R$ 5 mil, para pagar daqui a doze meses, certamente o que você compraria agora não teria o mesmo preço em um ano, por conta da inflação, certo?
Um dos objetivos da taxa de juros é este, entre outros, além da proposta de remunerar o banco pela quantia emprestada. É importante ficar claro que a taxa de juros, quando se empresta dinheiro, é sempre muito mais alta do que quando você investe seu dinheiro numa aplicação financeira.
Por isso, antes de pensar em assumir qualquer facilidade de crédito, saiba que ele tem um custo, geralmente alto. Opte por parcelas menores, para que o recurso financeiro escolhido não se prolongue por muito tempo, a ponto de ser uma parcela muito cara para o seu orçamento.
7 - Saiba mais sobre seu cartão de crédito
Que o cartão de crédito proporciona segurança e comodidade na hora de pagar suas compras, substituindo o uso de dinheiro e cheque, você já sabe. No entanto, ele é também um instrumento importante na gestão das suas finanças pessoais. Você sabe por quê?
Todas as suas despesas estarão listadas na fatura, o que facilita muito tomar ciência de onde o seu dinheiro vem sendo usado. Mas, como todo meio de pagamento, seu uso deve ser feito com critério, optando por pagar sempre o valor total na data de vencimento.

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